O supercomputador Titan, construído
pelo Laboratório Nacional de Oak Ridge, localizado no Tennessee/
Estados Unidos, deverá se tornar o mais rápido do mundo e, com isso,
criar novas oportunidades para a exploração de alguns dos principais
desafios científicos da atualidade. Com o suporte da eficiência
no uso de energia e do custo benefício da GPU (Unidade de Processamento
Gráfico) NVIDIA Tesla K20, o Titan é 10 vezes mais rápido e cinco vezes
mais eficiente do ponto de vista energético do que seu predecessor, o
sistema Jaguar de 2,3 petaflops(2) , sem ocupar mais espaço.
O Titan voltará a chamar a atenção de todos durante o mês de novembro, quando será anunciada
a nova lista dos Top500 supercomputadores do mundo (www.top500.org). Na
relação atual, o Brasil é representado pelo Grifo4, supercomputador da
Petrobras, que figura na 68ª posição na lista mundial e como 1º na
América Latina e que, assim como o Titan, também utiliza GPUs NVIDIA
Tesla.
O pico de performance do Titan chega a mais
de 20 petaflops (ou 20 quatrilhões de operações de ponto flutuante por
segundo) sendo aproximadamente 90% oriundos dos 18.688 aceleradores de
GPU NVIDIA® Tesla K20. Estes são baseados na arquitetura
NVIDIA Kepler, a arquitetura de computação mais rápida, eficiente e com
a maior performance já construída. Caso o Oak Ridge tivesse atualizado o
Jaguar através da simples expansão de sua arquitetura baseada em CPU, o
sistema teria mais de quatro vezes seu tamanho atual e consumiria mais
de 30 megawatts de energia.(3)
Pesquisadores usam
supercomputadores cada vez mais rápidos para acelerar o ritmo de
descobertas e inovações de uma gama de campos científicos de pesquisa,
desde o desenvolvimento de motores mais eficientes e de baterias mais
leves e com maior capacidade até o estudo de mudanças climáticas e do
descobrimento de curas para doenças. O Titan é um marco no caminho para a
computação exascale, que ambiciona a criação de um supercomputador com
1.000 petaflops.
O fato do Titan ser baseado em GPUs Tesla
permite que o Oak Ridge execute aplicações de extrema complexidade em
escala e reafirma o uso de computação acelerada como solução
para nossos problemas científicos mais urgentes, afirma Steve Scott,
diretor de tecnologia da Divisão de Computação Acelerada por GPU da
NVIDIA. Simplesmente não se consegue tais níveis de performance, custo
benefício e potência com arquiteturas convencionais baseadas em CPU,
complementa o executivo.
Ciência e tecnologia sempre foram
nossa principal meta, e uma ferramenta inovadora como o Titan permitirá
que pesquisadores do mundo inteiro se utilizem de computação acelerada
por GPU para chegar a descobertas inigualáveis, diz Jeff Nichols,
diretor associado de laboratório para computação e ciências
computacionais do Oak Ridge National Laboratory. Os novos aceleradores
de GPU Tesla oferecem a performance e a eficiência no uso de energia que
permitem ao Titan chegar a níveis de performance sem precedentes e sem
consumir energia equivalente a de uma pequena cidade.
O Titan é
operado pelo Oak Ridge National Laboratory, parte da rede de
laboratórios de pesquisa do Departamento de Energia dos EUA, como um
sistema de ciência aberta. Isso quer dizer que o meio acadêmico,
laboratórios do governo e uma vasta gama de indústrias poderão
utilizá-lo para modelar fenômenos físicos e biológicos e ainda buscar
descobertas de maneira mais rápida do que seria possível apenas pela
experimentação.
O desenvolvimento do Titan começou há três anos,
quando a Oak Ridge decidiu melhorar o Jaguar, o líder anterior de
sistemas de ciência aberta e antigo supercomputador mais potente do
mundo. A atualização adicionou os aceleradores de GPU Tesla K20,
substituindo os módulos de computação para transformar os 200 gabinetes
do sistema em um supercomputador Cray XK7, e 710 terabytes de memória.
Sobre as GPUs Tesla da NVIDIA
As GPUs Tesla da NVIDIA são aceleradores maciçamente paralelos baseados
na plataforma de computação paralela e no modelo de programação NVIDIA
CUDA®. As GPUs Tesla são desenvolvidas desde o início com foco em
eficiência no uso de energia, computação de alta performance, ciência
computacional e supercomputação, fornecendo aceleração drasticamente
superior para diversas aplicações científicas e comerciais, em
comparação com uma abordagem somente de CPU.
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